segunda-feira, agosto 15, 2005

Meditar
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Você já parou para pensar que nós vivemos atrás de tudo, quando, na verdade, tudo deveria estar atrás de nós? Para que isso aconteça, devemos ir além e alcançar o estágio da plenitude. O primeiro passo é desapegar-se. Depois, meditar e conectar a mente com a Semente da Árvore da Humanidade. Só assim, conseguiremos ter uma experiência de luz onde os poderes da intuição, da iniciativa e da criatividade surgirão na mente. A partir de então as coisas boas e bonitas começam acontecer para nós. Experimente.
Brahma Kumaris
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Amarras
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O Homem livre não é o que se liberta, é o que não se prende ao supérfluo. Aquele que se liberta se liberta de si mesmo e se teve um motivo para se libertar é porque em algum momento, por um extinto de fuga ou falta de análise se prendeu. Não que isso seja errado. Às vezes nos prendemos ao trabalho para fugir da miséria, algo aceitável. O problema é que as amarras vão longe demais e extrapolam o bom senso. Não queremos apenas trabalhar para ter uma vida digna, queremos também o melhor dos carros, e a ele nos prendemos.
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Nos prendemos a coisas matérias que se deterioram, a coisas que em relação a grandeza do universo são ridículas e mesquinhas. Se for se prender a algo, que seja algo grande, se é para dedicar sua vida, que seja a algo eterno. Experimente a sensação de se prender a um mundo bem melhor, a algo superior e será livre das amarras insignificantes.
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O peso do seu fardo diminui com a grandeza de seus objetivos. Quando você luta pelo grande o pequeno vem atrelado, como se fosse o rabo do grande. Se você lutar para fazer um mundo melhor facilmente conseguira um carro novo, se lutar por um carro novo, nada conseguira. Pense Grande, se amarre ao eternos e assim o será.
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Vidraça e espelho
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Um sábio chamou o seu discípulo, levou-o até a janela, pediu-lhe que olhasse pela vidraça e perguntou-lhe o que estava vendo. Ele respondeu: - Vejo as pessoas transitando pela calçada. - Muito bem - disse o sábio, agora coloque um espelho na janela e olhe através dele. O que você está vendo? - Vejo a mim mesmo - respondeu o discípulo.
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E o sábio explicou-lhe: - Tanto na janela quanto no espelho o que existe é vidro. Mas o vidro do espelho está coberto de amálgama de prata. Desde que haja um pouco de prata ou de ouro diante de nossos olhos, deixamos de ver nossos semelhantes e passamos a ver apenas nós mesmos.
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É melhor olhar o mundo através da vidraça e não do espelho.

Colocar os sentimentos em palavras
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Os sentimentos de um parceiro oferecem informações essenciais que precisam ser compartilhadas com o outro. A dor física é um aviso de que há alguma coisa errada com nosso corpo, de modo que possamos agir para sanar o problema. Da mesma forma, as emoções – tanto agradáveis quanto desagradáveis – dirigem nossa atenção para circunstâncias importantes. Se não tivéssemos emoções, não saberíamos como distinguir as situações que são benéficas para a nossa vida das prejudiciais.
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Por exemplo, a alegria que sentimos assistindo ao nascer do sol lembra-nos de como é importante reservar algum tempo para admirar as belezas da natureza. Sem emoções, não perceberíamos que uma determinada situação é tediosa e não faríamos nada para torná-la mais interessante. Sem o medo e a raiva, não saberíamos sair de situações potencialmente danosas. Devemos, portanto, tomar nossas emoções como ponto de partida para a reflexão, ou elas poderão produzir reações automáticas que não nos farão bem.
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Emoções, pensamentos e ações são trigêmeos que precisam trabalhar juntos e em harmonia. Quando percebemos uma emoção, temos de analisá-la aa fim de poder ouvir a mensagem que ela nos está enviando. Usadas assim, as emoções nos levam à percepções ocultas, medos e preferências. Quando usamos as informações oferecidas tanto pelas emoções quanto pela reflexão, podemos determinar o melhor modo de agir.
(texto de Susan Heitler, do livro "A arte do relacionamento")